Para entender como receber o vale pedágio, o transportador deve solicitar ao embarcador o valor correspondente às praças previstas na rota antes do início da viagem. De acordo com a Lei nº 10.209/2001, essa responsabilidade é sempre do embarcador, que deve disponibilizar o benefício em formatos como tag eletrônica, cartão ou cupom, garantindo que o motorista não arque com esse custo.
O transporte rodoviário é a espinha dorsal da logística no Brasil, responsável por movimentar a maior parte das cargas do país. Nesse cenário, o vale pedágio obrigatório surgiu como uma medida para trazer mais equilíbrio às relações entre embarcadores, transportadoras e motoristas.
Instituído pela Lei nº 10.209/2001, ele garante que os custos de pedágio não sejam repassados ao transportador ou ao motorista, mas sim pagos antecipadamente pelo embarcador. Essa obrigação legal trouxe mais transparência e segurança ao setor, reduzindo conflitos e protegendo o profissional que está na estrada.
Hoje, além de ser um requisito para cumprir a legislação, o vale pedágio representa também uma ferramenta de gestão que contribui para o controle de despesas e a eficiência operacional.
Índice
- O que é vale pedágio e como funciona?
- O que é vale pedágio e como funciona?
- Quem deve fornecer o vale-pedágio?
- Como receber vale pedágio na prática?
- Modalidades de recebimento
- Passo a passo simplificado
- Vantagens do vale-pedágio para transportadores e motoristas
- Redução de custos diretos
- Mais transparência e segurança
- Cumprimento da lei sem riscos de multas
- Vale Pedágio Edenred: solução prática e segura
O que é vale pedágio e como funciona?
O vale pedágio é um adiantamento obrigatório fornecido pelo embarcador para cobrir os custos de pedágio durante o transporte rodoviário de cargas. Ele deve ser entregue antes da viagem, garantindo que o transportador ou motorista não arque com essa despesa.
Criado pela Lei nº 10.209/2001, o vale-pedágio tem como principal objetivo proteger o transportador autônomo e as empresas de transporte, assegurando que os custos de pedágio não fiquem embutidos no valor do frete. Assim, o pagamento é feito de forma transparente e direta, evitando distorções nos contratos de transporte.
Na prática, o embarcador calcula os valores de pedágio previstos na rota e repassa esse montante ao transportador, que pode utilizá-lo por meio de cupons, cartões ou tags eletrônicas, de acordo com o sistema adotado.

O que é vale pedágio e como funciona?
O vale pedágio obrigatório é um benefício criado pela Lei nº 10.209/2001 para garantir que os custos de pedágio não sejam pagos pelo transportador ou motorista, mas sim pelo embarcador da carga.
Seu funcionamento é simples: antes do início da viagem, o embarcador deve calcular o valor necessário para cobrir todos os pedágios da rota e disponibilizá-lo ao transportador. Esse repasse pode ser feito por diferentes meios, como:
- Tags eletrônicas, usadas em cancelas automáticas;
- Cartões específicos de vale-pedágio;
- Cupons ou vouchers emitidos por empresas homologadas.
O objetivo da lei é trazer mais justiça, transparência e equilíbrio ao transporte rodoviário, impedindo que o valor do pedágio seja embutido no frete ou repassado ao motorista.
Quem deve fornecer o vale-pedágio?
De acordo com a Lei nº 10.209/2001, a responsabilidade de fornecer o vale-pedágio é sempre do embarcador da carga, ou seja, da empresa que contrata o transporte.
Isso significa que o valor do pedágio não deve ser incluído no frete e tampouco repassado ao motorista ou à transportadora. O embarcador deve disponibilizar o vale-pedágio de forma antecipada, garantindo que todos os custos da rota sejam cobertos.
Caso essa obrigação não seja cumprida, o embarcador fica sujeito a multas e sanções legais, além de possíveis ações judiciais movidas pelos transportadores.
Em resumo: o transportador e o motorista não devem pagar pedágio com recursos próprios, a lei assegura que essa despesa seja integralmente arcada pelo embarcador.
Como receber vale pedágio na prática?
Receber o vale-pedágio é simples: o embarcador deve disponibilizar o valor antes da viagem, no formato combinado com o transportador. Abaixo, veja as principais modalidades e um passo a passo para não errar.
Modalidades de recebimento
- Tag eletrônica (automática nas praças)
Crédito prévio na tag vinculada ao veículo. Vantagens: agilidade na passagem, registro automático e menor risco de filas. - Cartão de vale-pedágio (pré-pago/dedicado)
Cartão específico com saldo exclusivo para pedágios. Vantagens: controle de uso e facilidade de conciliação. - Cupom/Voucher (por trecho/viagem)
Código ou comprovante para uso em praças determinadas. Vantagens: ideal para rotas pontuais ou eventuais.
Passo a passo simplificado
- Defina a rota
Liste as praças de pedágio previstas e estime o valor total. - Solicite ao embarcador
Informe percurso, placas e modalidade preferida (tag, cartão ou cupom). Importante: o repasse deve ocorrer antes da saída. - Receba e confira o crédito
Valide saldo na tag/cartão ou a validade dos cupons. Ajuste se houver mudança de rota. - Vincule os dados da viagem
Associe veículo, motorista e documentos de transporte (ex.: CT-e/MDF-e), garantindo rastreabilidade. - Utilize durante o trajeto
Passe normalmente nas praças; guarde comprovantes quando emitidos. - Concilie ao final
Verifique extratos/saldos e arquive os registros da viagem para auditoria e compliance.
Boas práticas: solicite o vale-pedágio com antecedência, evite incluir pedágio no valor do frete e mantenha um checklist de rota para evitar diferenças de saldo. Por fim, alinhe internamente quem valida créditos e quem faz a conciliação — isso reduz retrabalho.
Vantagens do vale-pedágio para transportadores e motoristas
O vale-pedágio obrigatório não é apenas uma exigência legal, ele também traz benefícios diretos para transportadores e motoristas, contribuindo para uma operação mais eficiente e justa.
Redução de custos diretos
Como o pedágio não pode ser embutido no valor do frete, o transportador e o motorista ficam livres dessa despesa. Isso preserva a margem de lucro e garante maior previsibilidade financeira.
Mais transparência e segurança
Com o vale-pedágio, os valores destinados ao pagamento das praças são informados e repassados de forma antecipada. Essa prática reduz conflitos entre embarcadores e transportadores e assegura que os recursos sejam usados corretamente.
Cumprimento da lei sem riscos de multas
A lei é clara: o embarcador é responsável por fornecer o vale-pedágio. Ao adotar a prática corretamente, tanto embarcadores quanto transportadores evitam penalidades legais e asseguram conformidade regulatória.
Em resumo, o vale-pedágio protege o transportador, garante mais transparência nas relações contratuais e fortalece a segurança financeira da operação.
Vale Pedágio Edenred: solução prática e segura
Cumprir a lei do vale-pedágio é obrigatório, mas pode ser também uma oportunidade para ganhar eficiência e simplificar a gestão da frota. É exatamente isso que a Edenred oferece com o Vale Pedágio Edenred.
A solução foi desenvolvida para atender à legislação e, ao mesmo tempo, facilitar o dia a dia do gestor de logística e dos transportadores. Entre os principais benefícios estão:
- Praticidade: disponibilização do vale-pedágio de forma digital, com rapidez e sem burocracia.
- Conformidade legal: total aderência à Lei nº 10.209/2001, evitando multas e riscos jurídicos.
- Eficiência operacional: integração simples com a gestão de fretes, trazendo mais controle e visibilidade.
- Segurança financeira: redução de fraudes e inconsistências, com rastreabilidade em todas as operações.
Com o Vale Pedágio Edenred, sua empresa garante o cumprimento da lei e, ao mesmo tempo, transforma o processo em uma vantagem competitiva.
O vale pedágio obrigatório é muito mais do que uma exigência legal: trata-se de uma medida que garante justiça, transparência e equilíbrio nas relações entre embarcadores, transportadores e motoristas. Cumprir essa lei significa proteger os profissionais da estrada, reduzir conflitos e assegurar uma gestão logística mais eficiente.
Ao contar com soluções práticas como o Vale Pedágio Edenred, sua empresa não apenas atende à legislação, mas também ganha em praticidade, controle e segurança financeira. Assim, é possível transformar uma obrigação em uma vantagem competitiva.
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