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Após queda em junho, frete volta a ficar mais caro e chega a R$ 7,40 em julho, diz Edenred Frete

IFR apontou aumento de 0,68% em relação ao mês anterior.

De acordo com dados da última análise do Índice de Frete Rodoviário da Edenred (IFR), com base em dados exclusivos da plataforma Repom, o preço médio do frete por quilômetro rodado no País voltou a registrar alta em julho. O valor médio nacional passou de R$ 7,35 em julho para R$ 7,40 em julho, registrando, assim, aumento de 0,68%.

A leve alta registrada em julho pode ser explicada, principalmente, por um fator: o agronegócio. A segunda quinzena do mês foi marcada pelo início do escoamento da segunda safra de milho. A retomada desse fluxo aumentou a demanda por transporte e pressionou, ainda que de forma discreta, os preços médios do frete.

Do lado dos combustíveis, o cenário não apresentou grandes oscilações. Segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), o diesel comum teve uma variação positiva de 0,16% em julho, alcançando o valor médio de R$ 6,15 nos postos. Já o diesel S-10 seguiu em queda, com recuo de 0,16%, sendo comercializado, em média, a R$ 6,17. Essa estabilidade nos preços ajuda a entender por que a variação no valor do frete não foi mais significativa.

No campo macroeconômico, os principais indicadores seguem em compasso de espera. A taxa básica de juros foi mantida, o dólar operou com relativa estabilidade e a atividade econômica como um todo ainda caminha sem um sinal claro de aceleração. Apesar disso, o avanço pontual do agronegócio foi suficiente para puxar o frete para cima no início do segundo semestre.

“O aumento observado em julho reflete, sobretudo, o impacto da movimentação agrícola, que ganhou força nos últimos dias do mês. A segunda safra de milho, começou a ser escoada, gerou maior demanda por transporte, pressionando os preços, mesmo com o combustível ainda em patamares estáveis”, analisa Vinicios Fernandes, Diretor da Edenred Frete.

Para agosto, o cenário segue indefinido. “As movimentações no campo devem continuar influenciando a demanda, mas seguimos atentos a possíveis variações no câmbio, no preço do diesel e nas decisões econômicas que vêm do cenário internacional. São variáveis que podem alterar a trajetória do frete nas próximas semanas”, conclui Vinicios.

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