Para promover a diminuição da emissão de gases poluentes, as empresas e a sociedade podem adotar práticas como o uso de energia limpa, melhorias na mobilidade urbana, modernização de frotas, adoção de tecnologias sustentáveis e compensação via créditos de carbono. Essas ações reduzem o impacto ambiental e contribuem para metas globais de sustentabilidade e ESG.
A diminuição da emissão de gases poluentes é hoje uma das prioridades globais no enfrentamento às mudanças climáticas. O aumento das temperaturas, eventos climáticos extremos e a deterioração da qualidade do ar escancararam a urgência de uma transição para práticas mais sustentáveis, tanto no setor público quanto no privado.
Nesse cenário, as empresas deixaram de ser apenas espectadoras e passaram a ser agentes fundamentais na construção de um futuro com menos impactos ambientais.
Uma das soluções que têm ganhado força é o uso dos créditos de carbono, mecanismo que permite compensar emissões inevitáveis enquanto se investe em projetos sustentáveis.
Muito além de uma exigência regulatória ou tendência de mercado, essa estratégia representa uma oportunidade concreta de alinhar operação, reputação e propósito. E quem começa agora, sai na frente.
Índice
- O que são gases poluentes e por que é urgente reduzir suas emissões?
- O que pode ser feito para diminuir a emissão de gases poluentes?
- Como funcionam os créditos de carbono?
- Qual é a relação entre mobilidade corporativa e a diminuição da emissão de gases poluentes?
- Como a Edenred impulsiona a mobilidade sustentável com o programa Move for Good?
O que são gases poluentes e por que é urgente reduzir suas emissões?
Gases poluentes são substâncias lançadas na atmosfera que comprometem a qualidade do ar e contribuem diretamente para o aquecimento global.
Os mais conhecidos são o dióxido de carbono (CO₂), metano (CH₄), óxidos de nitrogênio (NOx) e monóxido de carbono (CO), entre outros. Esses compostos estão entre os principais responsáveis pelo efeito estufa intensificado, um fenômeno que aquece o planeta acima do nível natural.
A maior parte dessas emissões vem de fontes como o transporte rodoviário, a queima de combustíveis fósseis na indústria, a produção de energia elétrica e o desmatamento. Diante desse cenário, a diminuição da emissão de gases poluentes deixou de ser uma pauta exclusiva de ambientalistas e passou a integrar estratégias corporativas, políticas públicas e escolhas individuais.
A urgência se justifica: além das mudanças climáticas globais, esses gases afetam diretamente a saúde das populações urbanas, agravando doenças respiratórias e elevando os custos sociais e econômicos.
O que pode ser feito para diminuir a emissão de gases poluentes?
A diminuição da emissão de gases poluentes passa, em grande parte, por uma combinação entre mudança de hábitos, inovação tecnológica e compromissos corporativos com o meio ambiente.
Entre as principais práticas de mitigação estão o uso de fontes de energia limpa, como solar, eólica ou biomassa, a transição para modais de transporte mais sustentáveis, e a otimização de processos produtivos para reduzir o desperdício e melhorar a eficiência energética.
Outro caminho é a adoção de tecnologias mais limpas, como veículos elétricos, sistemas inteligentes de gestão de frotas, sensores de monitoramento e plataformas digitais que permitem maior controle e previsibilidade sobre o consumo energético. Essas soluções, além de reduzir as emissões, também geram ganhos operacionais para as empresas.
E quando não é possível eliminar totalmente o impacto ambiental, entra em cena uma alternativa complementar: os créditos de carbono. Eles permitem que as empresas compensem suas emissões inevitáveis ao financiar projetos que removem ou evitam a emissão de gases de efeito estufa, como reflorestamento, preservação ambiental e geração de energia renovável.
Como funcionam os créditos de carbono?
Os créditos de carbono são instrumentos criados para incentivar a diminuição da emissão de gases poluentes por meio da compensação ambiental. Na prática, cada crédito representa uma tonelada de dióxido de carbono (CO₂) que deixou de ser emitida na atmosfera graças a um projeto sustentável, como reflorestamento, geração de energia limpa ou recuperação de áreas degradadas.
Esses créditos são gerados por iniciativas certificadas que comprovam, com base em metodologias reconhecidas, a quantidade de emissões evitadas ou removidas.
Uma vez validados por organismos especializados, os créditos ficam disponíveis para aquisição por empresas que desejam neutralizar suas próprias emissões, especialmente aquelas que não conseguem eliminar 100% do impacto de suas operações.
O processo envolve rastreabilidade e transparência, com registros em plataformas específicas que garantem a autenticidade e o uso único de cada crédito. Para as empresas, além da compensação, os benefícios incluem o fortalecimento da reputação, o alinhamento com metas de ESG, o atendimento a exigências regulatórias e a valorização da marca diante de um mercado cada vez mais consciente.
Qual é a relação entre mobilidade corporativa e a diminuição da emissão de gases poluentes?
A mobilidade corporativa, ou seja, a forma como as empresas organizam e viabilizam os deslocamentos de seus colaboradores, tem impacto direto na pegada ambiental de uma organização.
Frotas próprias, deslocamentos frequentes e uso intensivo de veículos movidos a combustíveis fósseis contribuem significativamente para a emissão de gases poluentes. Por isso, pensar em soluções mais inteligentes nesse campo é essencial para promover a diminuição da emissão de gases poluentes.
Alternativas como caronas corporativas, uso de veículos híbridos ou elétricos, roteirização eficiente, incentivo ao transporte coletivo e gestão inteligente dos deslocamentos fazem parte de uma estratégia mais limpa e eficiente.
Além disso, com o apoio de dados e tecnologia, o RH e os gestores podem tomar decisões mais alinhadas às metas sustentáveis da empresa, otimizando custos e promovendo bem-estar ao mesmo tempo.
Essa mudança de postura também fortalece a imagem institucional da organização, colocando-a como agente ativa na luta contra as mudanças climáticas e mais próxima de uma agenda ESG bem estruturada.
Como a Edenred impulsiona a mobilidade sustentável com o programa Move for Good?
Para empresas que desejam contribuir ativamente com a diminuição da emissão de gases poluentes, a Edenred oferece uma iniciativa global voltada à mobilidade sustentável: o programa Move for Good.
Trata-se de uma solução que permite que organizações neutralizem suas emissões de CO₂ ligadas ao transporte corporativo, promovendo uma transição real para modelos mais limpos e eficientes.
O Move for Good atua em duas frentes principais: redução e compensação. Por meio de ferramentas de análise e relatórios detalhados, as empresas conseguem monitorar as emissões geradas por suas frotas e deslocamentos.
Com esses dados, é possível adotar estratégias de redução de impacto, como ajustes operacionais e escolha de modais mais sustentáveis e, em seguida, compensar as emissões inevitáveis com a aquisição de créditos de carbono certificados.
A iniciativa traz benefícios concretos: alinhamento com metas de ESG, valorização da marca, conformidade com exigências regulatórias e, acima de tudo, contribuição ativa para um planeta mais equilibrado.
Diante dos impactos crescentes das mudanças climáticas, é inegável que a diminuição da emissão de gases poluentes precisa estar no centro das estratégias corporativas. Não se trata mais de uma escolha, mas de uma responsabilidade e as empresas que compreenderem isso sairão na frente em competitividade, reputação e impacto positivo.
A adoção de soluções como os créditos de carbono, aliada a práticas de mobilidade sustentável e ao uso inteligente de tecnologias, representa um caminho viável e necessário. Mas isso só é possível com lideranças engajadas, dispostas a repensar modelos tradicionais e transformar seus negócios em agentes ativos da mudança.
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