Após cinco meses consecutivos de queda, o preço médio do diesel comum registrou uma leve alta de 0,16% na primeira quinzena de julho, chegando a R$ 6,16, demonstrando estabilidade, segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). O aumento interrompe uma sequência de reduções influenciadas pelos reajustes da Petrobras ao longo do primeiro semestre de 2025. Já o diesel S-10 apresentou queda de 0,16%, sendo comercializado a R$ 6,18 no mesmo período.
De acordo com Renato Mascarenhas, diretor de Rede, Operações e Transformação da Edenred Mobilidade, o movimento pode estar relacionado a ajustes pontuais de mercado. “Essa variação sinaliza possíveis reposições de estoque com valores antigos ou diferenças regionais na distribuição. Enquanto o diesel comum voltou a subir, o S-10 manteve a trajetória de queda, mostrando que os impactos dos reajustes ainda variam conforme o tipo de combustível e a logística”, explica.
Quase todas as regiões acompanharam a média nacional e registraram aumento no preço do diesel comum. O Nordeste teve o maior incremento (1,31%), com média de R$ 6,19. O Norte manteve o valor mais alto do país (R$ 6,83), enquanto o Sul ficou com a média mais baixa (R$ 5,97). O Sudeste foi a única região com recuo (-0,49%), fechando a R$ 6,07.
Para o diesel S-10, o Sudeste registrou a maior queda (-0,49%), enquanto o Centro-Oeste teve alta de 0,48%. O Sul apresentou o menor preço médio (R$ 5,96), e o Norte, o mais alto (R$ 6,62), sem variação.
O diesel mais caro do Brasil
Em análise estadual, o Acre permanece como o estado com os valores mais elevados para ambos os tipos de diesel, mesmo com quedas de 1,04% (comum, R$ 7,64) e 0,13% (S-10, R$ 7,62). O Piauí teve a maior redução para o diesel comum (-2,04%, R$ 6,24), enquanto Rondônia liderou a queda do S-10 (-1,04%, R$ 6,64).
Os menores preços médios foram registrados no Paraná: R$ 5,88 (comum) e R$ 5,90 (S-10). Já a Bahia teve o maior aumento para o diesel comum (+2,65%, R$ 6,19), e Pernambuco, para o S-10 (+1,37%, R$ 5,94).
