Os principais desafios de recursos humanos incluem compreender as necessidades dos colaboradores, alinhar benefícios à cultura da empresa, garantir viabilidade financeira, manter conformidade legal e acompanhar as tendências do mercado.
Em um cenário corporativo cada vez mais competitivo, os benefícios oferecidos pelas empresas deixaram de ser apenas um diferencial e se tornaram uma peça-chave na atração, retenção e motivação de talentos. Hoje, mais do que nunca, os profissionais valorizam organizações que reconhecem suas necessidades e investem em seu bem-estar.
Nesse contexto, o setor de Recursos Humanos enfrenta o desafio de alinhar expectativas dos colaboradores com as diretrizes estratégicas da empresa.
Contudo, escolher os benefícios certos exige uma visão ampla, sensibilidade às transformações do mercado e, acima de tudo, a capacidade de tomar decisões que gerem valor real para todos os envolvidos.
Neste artigo, vamos explorar os principais desafios de recursos humanos nessa jornada e como superá-los de forma eficaz.Continue a leitura para saber mais sobre o assunto com a Edenred Mobilidade.
1 – Compreender as necessidades dos colaboradores
Um dos principais desafios de recursos humanos na hora de escolher benefícios é entender, de forma profunda, quem são os colaboradores da empresa e o que realmente valorizam.
Em equipes cada vez mais diversas — com diferentes faixas etárias, estilos de vida, perfis familiares e objetivos profissionais — uma solução única dificilmente atenderá a todos de forma satisfatória.
Enquanto profissionais mais jovens tendem a priorizar flexibilidade, mobilidade e oportunidades de desenvolvimento, colaboradores com filhos ou em estágios mais avançados da carreira podem valorizar mais estabilidade, saúde e segurança financeira.
Além disso, a crescente preocupação com o bem-estar físico e emocional faz com que temas como saúde mental e equilíbrio entre vida pessoal e profissional também ganhem espaço nas decisões sobre benefícios.
Portanto, é essencial que o RH escute ativamente seus times, promova pesquisas internas e mantenha canais abertos de comunicação. Essa escuta ativa permite mapear as demandas reais e construir uma estratégia de benefícios que faça sentido para o público interno, contribuindo diretamente para o engajamento e a retenção de talentos.
2 – Alinhar benefícios às políticas da empresa
Mesmo ao identificar com clareza as necessidades dos colaboradores, o RH precisa garantir que os benefícios oferecidos estejam em sintonia com os valores, objetivos e políticas internas da organização. Afinal, a estratégia de benefícios deve refletir a identidade da empresa e fortalecer sua cultura organizacional.
Por exemplo, companhias que valorizam a inovação e a autonomia podem optar por benefícios mais flexíveis, como carteiras digitais, vale-combustível ou plataformas de mobilidade, que dão ao colaborador liberdade de escolha. Contudo, já em empresas que priorizam a estabilidade e a segurança talvez apostem em pacotes mais tradicionais, com foco em saúde, alimentação e previdência.
Além disso, é fundamental considerar o momento da empresa, suas metas de crescimento e sua capacidade de investimento. Um pacote de benefícios bem estruturado deve, ao mesmo tempo, atender às expectativas dos colaboradores e apoiar a empresa em seus objetivos estratégicos — seja no aumento da produtividade, na redução do turnover ou no fortalecimento da marca empregadora.
Por essa razão, alinhar benefícios à cultura e às políticas internas não é apenas uma boa prática, mas um passo essencial para garantir coerência nas ações de gestão de pessoas.
3 – Viabilidade financeira dos benefícios
Mesmo com um mapeamento preciso das necessidades dos colaboradores e uma estratégia alinhada à cultura organizacional, a sustentabilidade financeira dos benefícios continua sendo um dos grandes desafios de recursos humanos. Afinal, toda decisão precisa considerar o orçamento disponível e os impactos no planejamento financeiro da empresa.
Investir em benefícios estratégicos não significa, necessariamente, elevar os custos. O segredo está em buscar alternativas que ofereçam valor percebido elevado sem comprometer a saúde financeira do negócio. Para isso, é fundamental realizar análises periódicas de custo-benefício, negociar com fornecedores e explorar opções mais flexíveis e personalizáveis.
Além disso, soluções tecnológicas têm ganhado espaço nesse contexto. Plataformas integradas de gestão de benefícios permitem maior controle, automação de processos e uma visão mais clara sobre o retorno do investimento.
Com dados em mãos, o RH pode tomar decisões mais assertivas, identificando o que realmente gera impacto positivo na experiência dos colaboradores.
Portanto, garantir a viabilidade financeira não é apenas uma questão de economia, mas de estratégia. Trata-se de equilibrar expectativas, orçamento e resultados — construindo um pacote de benefícios sustentável e eficiente.
4 – Conformidade com a legislação
Outro ponto que exige atenção especial do RH na hora de estruturar benefícios é o cumprimento das normas legais e obrigações trabalhistas. A legislação brasileira é extensa e, muitas vezes, complexa — o que torna essencial o acompanhamento constante para evitar riscos jurídicos e passivos trabalhistas.
Benefícios como vale-transporte, vale-alimentação, plano de saúde e auxílio-creche, por exemplo, têm regras específicas quanto à concessão, tributação e obrigatoriedade. Além disso, as convenções coletivas podem impor exigências adicionais, variando conforme o setor ou a região em que a empresa atua.
Ignorar esses detalhes pode gerar consequências sérias, como autuações, multas e processos trabalhistas. Por essa razão, o RH deve trabalhar em parceria com o setor jurídico e manter-se atualizado quanto às mudanças na legislação, como as reformulações na CLT ou as regras do PAT.
Mais do que garantir o cumprimento da lei, estar em conformidade transmite segurança e transparência aos colaboradores. Assim, a empresa demonstra responsabilidade e compromisso com práticas corretas — fortalecendo sua reputação e evitando prejuízos futuros.
5 – Acompanhamento das tendências de mercado: um dos maiores desafios de recursos humanos
Em um ambiente corporativo dinâmico e em constante transformação, acompanhar as tendências do mercado se tornou um diferencial estratégico para o RH.
Benefícios que eram considerados atrativos há alguns anos podem já não gerar o mesmo engajamento hoje. Por isso, atualizar periodicamente a oferta de benefícios é essencial para manter a competitividade e atender às expectativas dos colaboradores.
Tendências como benefícios flexíveis, bem-estar emocional, apoio à saúde mental, incentivo à mobilidade urbana e programas de educação financeira têm ganhado força nas empresas mais inovadoras. Essas iniciativas não só promovem qualidade de vida como também reforçam o vínculo entre colaborador e organização.
Além disso, a digitalização das relações de trabalho impulsionou a adoção de plataformas tecnológicas que permitem personalização, autonomia e praticidade. Empresas que investem em soluções modernas e adaptáveis demonstram abertura à inovação e cuidado com a experiência do colaborador.
Portanto, estar atento ao que o mercado oferece — e ao que os profissionais estão buscando — permite ao RH agir de forma proativa. Assim, é possível construir um pacote de benefícios mais relevante, atual e alinhado às melhores práticas, fortalecendo a marca empregadora e aumentando a atratividade da empresa no cenário competitivo.
Como a Edenred Mobilidade pode ajudar a sua empresa nos desafios de recursos humanos?
Diante de tantos desafios na escolha e gestão de benefícios, contar com soluções inteligentes e flexíveis faz toda a diferença. É nesse cenário que a Edenred Mobilidade se destaca, oferecendo ferramentas que aliam praticidade, controle e personalização — tudo para facilitar o dia a dia do RH e contribuir com a estratégia de gestão de pessoas.
Uma das soluções mais completas nesse sentido é o Controle de Despesas, uma plataforma voltada para a gestão eficiente de reembolsos, adiantamentos e despesas corporativas, especialmente no que diz respeito à mobilidade dos colaboradores.
Com ela, é possível automatizar processos, reduzir burocracias e garantir mais transparência e segurança na concessão de benefícios como vale-combustível e pagamento por KM rodado.
Além disso, o Controle de Despesas permite personalização por perfil de colaborador, oferecendo maior flexibilidade e alinhamento com as necessidades reais da equipe — algo essencial para enfrentar os desafios que discutimos até aqui.
Ao adotar uma solução como essa, sua empresa não apenas otimiza a gestão de benefícios, como também fortalece sua cultura organizacional, garante conformidade legal e acompanha as tendências do mercado com mais agilidade.
Escolher os benefícios ideais para os colaboradores é uma tarefa que vai muito além da simples concessão de vantagens.
Envolve entender perfis diversos, alinhar estratégias à cultura organizacional, equilibrar custos, garantir conformidade legal e acompanhar um mercado em constante evolução. São muitos os desafios de recursos humanos, mas também são grandes as oportunidades de inovar, engajar e gerar valor real para o time.
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